INVESTIMENTOS – Resultado da Carteira de Investimentos do mês de fevereiro

Fevereiro manteve o cenário definido pela postergação das expectativas do ciclo de corte dos juros dos Estados Unidos. Esse contexto ocorreu devido aos dados expressivos de atividade econômica e do mercado de trabalho, além da permanência da inflação acima da meta, apesar da tendência de desaceleração.
No Brasil, o lado fiscal permaneceu enviesado sobre o orçamento do governo em 2024. O governo cedeu as exigências do congresso e haverá um projeto de lei para recompor o corte das emendas parlamentares da Lei Orçamentária Anual no total de R$14,5 bilhões.
O contexto econômico brasileiro está em alerta com a possibilidade na redução do ritmo de desinflação, dado um mercado de trabalho aquecido e uma economia resiliente. A qualidade dos dados de inflação reduziu o otimismo do mercado no que diz respeito à Selic terminal. Por outro lado, os efeitos do fenômeno El Niño estão mais acentuados, beneficiando os preços dos alimentos, grupo de maior peso na mensuração da inflação. O mercado brasileiro acompanhou o movimento dos mercados globais, sem um resultado local expressivo que melhorasse a performance dos ativos de risco. Por outro lado, a incerteza imposta ao cenário fiscal adiciona riscos para ativos de maior prazo, que devem ser tratados com maior cautela. Por fim, as moedas permaneceram, na média, estáveis em relação ao dólar.
O TAIÓPREV encerrou o mês de fevereiro com uma rentabilidade da carteira de 1,01%, em contrapartida uma meta atuarial de 1,23%. O retorno financeiro do mês ficou em R$ 664.545,55 e totalizando um patrimônio de R$ 66.352.247,03.