O mercado permaneceu cauteloso no mês de setembro, penalizando os ativos de riscos e bolsas mundiais. A renda fixa dos Estados Unidos continuou como uma relevante fonte de atração de capital com a elevação do prêmio de risco dos títulos do Tesouro americano. Ademais, o choque do petróleo trouxe mais um alerta sobre a persistência inflacionária e, por consequência, a necessidade de manter juros elevados por mais tempo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual e com isso a taxa básica de juros passou para 12,75% ao ano. O resultado ficou dentro do esperado, mas o comunicado trouxe importantes alertas. A primeira observação é a manutenção da estratégia de cortes de mesma magnitude nas próximas reuniões de acordo com o processo desinflacionário e dessa forma retira a expectativa de aceleração de ritmo. A segunda é a preocupação com uma economia aquecida que pode promover maior resiliência na inflação de serviços e interferir no processo desinflacionário. A terceira análise expressa a relevância da execução das metas fiscais para o processo de ancoragem de inflação, a qual ficou fragilizada com os ruídos e especulações sobre a incapacidade de o governo cumprir o déficit zero no próximo ano. Por fim, a incerteza do ambiente externo, principalmente China e Estados Unidos, que também pode dificultar o processo desinflacionário.
A carteira do mês de setembro encerrou tendo sua composição dividida em Títulos Públicos 51,91%, Fundos de Renda Fixa 26,58%, Ativos de Renda Fixa 13,62%, Fundos de Renda Variável 7,27%, Fundos Multimercado 0,61%, e em Contas Correntes 0,01%. Com um saldo de R$ 62.268.283,96 (sessenta e dois milhões, duzentos e sessenta e oito mil, duzentos e oitenta e três reais e noventa e seis centavos). Com uma rentabilidade igual a meta. A meta para o mês de Setembro ficou estabelecida em 0,65% e a meta alcançada foi de 0,65%, obtendo um retorno financeiro positivo no valor de R$ 401.758,10 (quatrocentos e um mil setecentos e cinquenta e oito reais e dez centavos).