Muita gente não sabe, mas o mês de fevereiro é marcado por duas campanhas fundamentais: o Fevereiro Laranja e o Fevereiro Roxo. Ao passo que a primeira busca conscientizar a população sobre a leucemia, a segunda lança luz sobre doenças como o Alzheimer, a fibromialgia e o lúpus.
FEVEREIRO LARANJA
Em primeiro lugar, o que é a leucemia? Em resumo, essa doença ataca os glóbulos brancos. Uma de suas principais características é o acúmulo de células doentes na medula óssea. Também é um dos tipos de câncer mais comuns e os primeiros sintomas podem levar meses ou anos a aparecer.
A boa notícia é que todos os tipos de leucemia têm cura. Porém, o diagnóstico deve ocorrer logo no início, pois só assim o paciente saberá qual é o tratamento mais adequado. Nesse sentido, o Fevereiro Laranja chega para levar mais informação aos possíveis pacientes e seus familiares.
Essa conscientização também se dá por meio do hemograma, o exame de sangue mais simples de todos. Ele pode apresentar alterações no número de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. Mudanças essas que facilitam o diagnóstico precoce da doença. Além de outros exames, é claro.
FEVEREIRO ROXO
Ao passo que o Fevereiro Laranja é uma campanha de combate à leucemia, o Fevereiro Roxo promove a qualidade de vida para quem tem Alzheimer, fibromialgia e lúpus. Até porque se descobertas cedo, essas doenças não oferecem muitos riscos aos pacientes. Mas por quê?
De um modo geral, o Alzheimer é mais comum entre idosos. De acordo com as universidades federais de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de Queensland, na Austrália, a proporção dos brasileiros que têm Alzheimer cresceu 127% só nos últimos 30 anos.
Além disso, o Alzheimer evolui aos poucos. Com o passar do tempo, ele pode afetar outras partes do cérebro. No entanto, por meio de medicamentos e de terapia, é possível reduzir ou até mesmo frear os avanços da doença. O que alivia os sintomas e dá mais qualidade de vida aos pacientes.
Em seguida, temos a fibromialgia. Essa é uma doença reumatológica e que atinge mulheres de 30 a 60 anos. Comumente acompanhada pela fadiga e por mudanças no sono, a síndrome causa uma dor muscular crônica que pode durar 3 meses. A doença não tem cura, mas há tratamento.
Por fim, o Fevereiro Roxo faz um alerta ao lúpus. Uma doença inflamatória em que o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis do corpo. Sendo assim, a doença pode afetar a pele, o cérebro, os rins, as articulações, entre outros órgãos. Essa é uma doença considerada autoimune.
O caminho mais indicado é o diagnóstico precoce. Procure o seu posto de saúde!