O ambiente externo registrou uma piora no cenário e deteriorações das expectativas do mercado em abril. A justificativa deriva dos novos dados econômicos dos Estados Unidos, além do aumento das tensões geopolíticas que ampliaram o valor do dólar e do petróleo, sugerindo mais obstáculos para o processo de desinflação no ano.
No Brasil, a parte mais longa da curva de juros continuou sendo impactada pelos ruídos fiscais. O governo central teve um déficit fiscal de R$ 1,5 bilhão em março, evidenciando a incapacidade de o governo controlar os gastos.
As bolsas das principais economias se desvalorizaram e as curvas de juros abriram em reação aos dados de inflação e desempenho econômico dos Estados Unidos. Os ativos de risco do Brasil apresentaram uma dinâmica semelhante, mas o risco fiscal complementou a falta de performance positiva. Por fim, as moedas se depreciaram em relação ao dólar.
Apesar do cenário econômico apresentado, o TAIÓPREV encerrou o mês de abril com retorno positivo.
A carteira encerrou o mês tendo sua composição dividida em Títulos Públicos 53,34% Fundos de Renda Fixa 22,95% Ativos de Renda Fixa 15,38% Fundos de Renda Variável 7,07% Investimentos no Exterior 0,58% Fundos Multimercado 0,67% Contas Correntes 0,00%
Com um saldo de R$ 67.565.520,99 (sessenta e sete milhões quinhentos e sessenta e cinco mil quinhentos e vinte reais e noventa e nove centavos) com uma rentabilidade abaixo da meta. A meta para o Abril de 2024 ficou estabelecida em 0,78 sendo (IPCA + 4,88% A.A.) e a meta alcançada foi de 0,01% obtendo um retorno financeiro positivo no mês de R$ 9.118,83 (nove mil cento e dezoito reais e oitenta e três centavos